quarta-feira, 29 de abril de 2009

Transexualidade na infância


O que fazer se fosse mulher, mas nascesse no corpo de um homem?

Essa pergunta explica, um pouco, o que é ser transexual, condição que faz uma pessoa do sexo feminino ou masculino agir e pensar como se fosse do sexo oposto. A maioria dos casos conhecidos é de pessoas na faixa etária dos 20, 30 anos, mas há exemplos de crianças que sofrem, desde cedo, por terem nascido num corpo que não condiz com sua identidade sexual.

Esta situação é bem visível no filme "Ma vie en rose" que poderão ver no outro blog Cresço contigo

Esta é uma situação que deve sensibilizar pais e/ou educadores, talvez não existirão muitos casos destes no contexto pré-escolar. Contudo é fundamental entender que os educadores apenas observam comportamentos, não realizam diagnósticos. Logo, não deveremos induzir que a criança do sexo masculino deseja ser do sexo oposto por brincar apenas com bonecas. Além disso, a criança ainda está a definir a sua identidade sexual.

Visite este link e leia o artigo.

Gostaria de saber a vossa opinião acerca desta temática.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Planificar sessões de dança




Estas duas imagens mostram como "escrever" as coreografias na planificação, permitindo uma fácil leitura da mesma.

Como aqui torna-se impossível ler a informação contida na imagem, vou disponibilizar aqui o documento em Word.

Documento fornecido num Workshop de Dança Educativa

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sexualidade infantil


Um assunto premente numa sociedade em que, cada vez mais cedo, as crianças são confrontadas com alusões mais ou menos directas ao tema, nomeadamente na televisão (anúncios e telenovelas)

Rodeada de tanta informação, aliada ao normal desenvolvimento, surge a curiosidade da criança em relação à sexualidade. Alguns pais disfarçam e mudam de assunto, sem saber como responder às dúvidas. Outros estimulam, achando que tudo é natural ou respondendo de forma demasiado científica às questões das crianças.

Desde há muito que sabemos que a sexualidade infantil é uma construção psíquica, que se inicia no nascimento e evolui até ao final da adolescência, levando, na maioria dos casos, à escolha de um objecto heterossexual na idade adulta. Uma sexualidade bem construída é fundamental para o desenvolvimento da personalidade e da capacidade de estabelecer relações afectivas estáveis.

Como evolui a sexualidade infantil?
Desde que o bebé nasce que tem sensações, emoções e sentimentos ligados ao sexo biológico, isto é, tem sexualidade. Assim, o bebé irá evitar a dor e procurar o prazer. Freud chamou, a esta fase, Fase Oral, em que o bebé aprende a esperar pela satisfação dos seus desejos e onde procura explorar e conhecer o seu corpo (observa as mãos e os pés, leva-os à boca, experimenta os timbres da sua voz, toca nos órgãos genitais). Por volta dos dois anos a criança começa a controlar os esfíncteres, ou seja, compreende que é ela que deve reter o chichi e o cocó. Esta fase, a que Freud chamou Fase Anal, é muito importante para a sua sexualidade, pois, para além de ser uma fonte de prazer, permite à criança compreender que é ela que controla o seu corpo.

Aos três anos, ela apercebe-se da diferença anatómica entre sexos, o que traz repercussões psicológicas importante ao nível da organização da sexualidade infantil (marcada por uma curiosidade natural pelo seu corpo e pelo do outro) e da posterior construção de uma identidade individual e sexual adequada. Aos 4 e 5 anos a criança começa a aceitar-se a si mesma numa dimensão psico-sexual, enquanto rapaz ou rapariga e a experimentar comportamentos e sentimentos associados a essa definição, havendo uma identificação com o progenitor do sexo oposto, que já tinha sido iniciada aos três anos. Freud designou este período por Fase Fálica, onde se consolida grande parte da identidade sexual. Os pais e educadores devem encarar como natural a sexualidade da criança e esclarecer, de maneira clara e simples, a curiosidade sexual da criança na medida em que ela surge.

Uma óptima estratégia é devolver a questão à criança, perguntando-lhe: “O que é que tu achas sobre isso?” Dessa forma, é possível adaptar a resposta ao grau de conhecimento e de desenvolvimento da criança; é importante adequarmos a informação: esta deve ser exacta, sem tabus e receios de utilizar as expressões correctas. Se a atitude do adulto for de constrangimento, respondendo com evasivas, estará a passar à criança uma mensagem de que a sexualidade é negativa ou proibida. Se o adulto optar por fugir do tema, ela irá procurar satisfazer a sua curiosidade noutro lado. Se não souber exactamente como explicar, digam à criança que irão procurar um livro, adequado à sua idade, que ajude a entender o assunto.

Necessidades e curiosidade

Ocorrem com alguma frequência a exploração e a manipulação dos órgãos genitais, a exibição ou o toque no corpo de outra criança. As crianças também têm necessidades sexuais, curiosidade e prazer na estimulação do seu próprio corpo.
A atitude dos adultos perante este facto é muitas vezes de embaraço e de recriminação, provocando um sentimento de culpabilidade e a ideia de que a sexualidade é negativa. Nestes casos deve conversar calmamente com a criança e explicar-lhe que não faz mal ela mexer no corpo, mas que só o deve fazer quando estiver sozinha.
Diga-lhe que percebe que ela esteja interessada em conhecer o seu corpo e o das outras pessoas e mostre-se disponível para conversar, para que ela não sinta necessidade de satisfazer a sua curiosidade natural com o grupo de pares.

Fonte: http://familia.sapo.pt/

Na passada quarta-feira, vi o programa "Em Reportagem"da RTP1 acerca da transexualidade "Nascer no corpo errado" e fiquei a pensar na questão da identidade sexual na infância.
  • Como se sentirá a criança que sente mal no corpo que tem?
  • Como deve o educador encarar a situação?
  • Como ajudar/orientar a criança, assim como a família neste processo díficil de identidade sexual?

Clique aqui e veja o programa.

Dança educativa ou dança como meio de educação


Para Sousa (1979), a dança educativa é constituída por propostas de movimento organizadas, essencialmente das capacidades individuais de expressão corporal, não possui quaisquer formas estandardizadas nem está confinada a quaisquer regras.
Assim e ainda o mesmo autor acima referenciado, as crianças através da dança "têm oportunidade de experimentar os movimentos do corpo, de jogar com o ritmo, de explorar o espaço e de se relacionarem entre si". Este autor considera um conjunto de pressupostos teóricos que se passa a apresentar como forma de salientar a importância da dança como meio de educação:

  • a dança contribui para a formação total do indivíduo, na medida em que actua sobre toda a sua estrutura bio-psico-socio-motora;
  • é um factor globalizante de educação pelo movimento geral do corpo, de educação rítmica de educação musical, de educação intelectual, afectiva e estética;
  • contribui de forma preponderante e directa para a formação do esquema corporal: percepção do próprio corpo; coordenação dos movimentos, lateralidade, flexibilização e tonacidade;
  • oferece a melhor forma de educação espaço-temporal;
  • permite e motiva a satisfação das necessidades de expressão, dado que a sua acção tem como finalidade principal a actuação expressiva, seja ela de manifestação pessoal ou comunicativa;
  • fomenta a acção criativa como o bjectivo e como método;
  • tem valor biomecânico, na medida em que favorece e estimula todas as acções biológicas e fisiológicas ligadas ao movimento;
  • tem valor psicomotor, na medida em que favorece e estimula todas as relações de acções psicomotoras;
  • tem aspectos de prevenção e de terapia psicológica, na medida em que pode ser preventivo de problemas e em que pelas expressões se podem efectuar compensações;
  • tem valor social, na medida em que fomenta toda a interligação com o outro, com outros e com os padrões e terminologia simbólica da cultura em que a criança vive;
  • tem especial valor na educação psicomotora, na medida em que, para além de actuar sobre aspectos perceptivos, motiva a expressão motora.

Texto fornecido num Workshop de Dança Educativa

domingo, 26 de abril de 2009

Dia Mundial da Dança (29 de Abril)


No decorrer da Prática Pedagógica que realizei no presente ano lectivo (2008/2009) tive a oportunidade de planificar sessões de dança educativa, pois no local onde realizei a mesma, são as educadoras que planificam e dinamizam as sessões de música, de motricidade e de dança educativa.
Contudo, as sessões de dança educativa da sala dos 5 anos (sala onde estagiei) são realizadas à sexta-feira, infelizmente coincidia com o dia que não tinha Prática Pedagógica.
Tendo assim apenas a oportunidade de dinamizar apenas uma sessão de dança.

Esta experiência foi muito gratificante, e neste momento estou a participar num Workshop de Dança Educativa para aprofundar algumas das competências adquiridas ao longo da Prática Pedagógica.

"O espírito da dança não tem cor, forma ou tamanho, mas envolve o poder de unir, e também a força e a beleza que se encontra em nós. Cada alma que dança, jovem, velha ou de uma pessoa incapacitada, cria e transforma ideias em movimentos artísticos que podem mudar as nossas vidas"

Gladys Faith Agulhas

Gladys Faith Agulhas é coreógrafa e bailarina sul-africana, esta sem sido premiada pelo trabalho que tem desenvolvido ligando a dança, a educação e a integração social.

Visto que, o Dia Mundial da Dança se aproxima, deixo-vos aqui um artigo de investigação "Dança na Escola: Benefícios e contribuições na fase pré-escolar."


sábado, 25 de abril de 2009

Literatura infanil e juvenil sobre o 25 de Abril de 1974


Clique na imagem, e descarregue o artigo em PDF.

Figueiredo, Maria Augusta da Fonseca Pires - "O 25 de Abril na literatura para crianças e jovens". Lisboa. (2006)

Indíce do artigo

1. Introdução
2 — Enquadramento teórico
2.1 — Entre a História e a ficção
2.2 — A História e a Educação
2.3 — A História na Literatura Infantil e Juvenil
2.3.1 — Livros sobre o 25 de Abril de 1974 — proposta de uma tipologia
3 — Escrever a História — motivações e estratégias
3.1 — A preocupação cívica
3.2 — Contar a realidade: os títulos, subtítulos e outras estratégias
específicas de aproximação ao leitor
1.3 — O Tempo: Antes - Durante - Depois
4 — O 25 de Abril na Literatura Infantil: um percurso
4.1 — O Tesouro — Conquistar da Liberdade
4.2 — O soldado e o capitão os cravos e o povão — Revisitar o passado
4.3 — Capitães de Abril — Heróis da Revolução
4.4 — 25 de Abril quase como um conto de fadas — Terras e gentes do
Alentejo
4.5 — Vinte cinco a sete vozes — Visões entrecruzadas
4.6 — O 25 de Abril contado às crianças e ... aos outros — Da Memória à
História
4.7 — Catarina de todos nós — Heroína alentejana, baluarte
da Liberdade
5 — Conclusões
Bibliografia

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Canção para o Dia da Mãe

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Museus e Património... em família


Clique na imagem, e descubra esta iniciativa do Ministério da Cultura.
Sem dúvida, uma boa proposta para as manhãs de Domingo em família.

Dia Internacional do Livro (23 de Abril)


Apresento-vos a revista Malasartes - Cadernos de Literatura para a Infância e a Juventude que dedica-se ao estudo dos livros para crianças e jovens. É um instrumento de informação essencial para educadores de infância, professores, pais e bibliotecários.

Edição nº1 - nº14: Campo das Letras
A partir da edição nº15: Porto Editora

Clique aqui, e descarregue um artigo em PDF intitulado "Não-Receita para escolher um bom livro" escrito por Rui Marques Veloso em 2003.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Canção " A gaivota"

Título: Uma Canção por semana
Editora: Edições Convite à Música
Colecção: Clube do Pautas
Inclui CD Áudio com 53 canções

Neste livro, poderá encontrar uma versão da canção "Somos livres" de Ermelinda Duarte" interpretada por um grupo de crianças e jovens.

Letra da canção:

Uma gaivota, voava, voava,
Asas de vento, coração de mar.

(Bis)


Como ela somos livres,
Somos livres de voar!

(Bis)

Uma papoila crescia, crescia,
Grito vermelho num campo qualquer.


(Bis)

Como ela somos livres,

Somos livres de crescer!

(Bis)

Uma criança dizia, dizia:
"Quando for grande não vou combater".

(Bis)


Como ela somos livres,
Somos livres de dizer!

(Bis)

Somos um povo que cerra fileiras,
Parte à conquista do pão e da paz.


(Bis)

Somos livres, somos livres,
Não voltaremos atrás!

(Bis)



Informação acerca da canção original:

Canção: Somos Livres (após o 25 de Abril de 1974)

Intérprete:
Actriz do teatro Ádoque, Ermelinda teve aí a sua primeira e única experiência discográfica. O teatro permaneceu como a sua opção essencial e, na realidade, a actriz nunca cedeu à tentação de se tornar cantora. Actualmente, o seu trabalho principal consiste na dobragem de filmes de desenhos animados para crianças.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Os livros infantis feitos em casa!


Encontrei um testemunho de uma mãe e fiquei bastante feliz por constatar que os pais estão cada vez mais preocupados com estas questões do contar histórias e do que essa actividade implica. Nesta situação, além de se contar histórias, inventam-se e registam-se histórias que estimulam a criatividade e a imaginação de pais e filhos.


Clique aqui e descarregue o documento Word.

Sugestão:
No 1º Domingo do próximo mês (Dia da Mãe), os filhos juntamente com as respectivas mães, deveriam recorrer à imaginação e criar uma história cheia de fantasia e amor. Depois era passariam à construção do livro com diversos materiais.

No jardim-de-infância, as crianças em grande grupo também poderiam criar uma história dedicada às mães. Sendo uma excelente oferta para as mesmas.

Sugestão de um postal para o Dia da Mãe




Palavras, presentes, afectos... são maneiras possíveis de homenagear a Mãe no seu Dia.

Mas como as mães são mães todos os dias, também é diariamente que lhes deve ser demostrado muito respeito, amor e honra.

À nossa maneira, respeitando as características, as rotinas e as particularidades da família, podemos fazer deste dia um dia muito especial.

Sugestões para "estragar" as Mães com miminhos:



Poesia para a Mãe
Este projecto requer apenas alguma imaginação e um pouco de tempo.Será um presente que a mãe poderá guardar como um tesouro.



Postal de impressões digitais para a Mãe
Não há nada mais único que as impressões digitais e nada mais especial do que preservar para a posteridade as pequenas impressões das mãos e dos dedos de uma criança. A Mãe adorará estes adoráveis cartões com impressões digitais.


Retirado do site Portal da Criança

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Mais uma sugestão para o Dia da Mãe


Este é um colar realizado pelas crianças da sala dos 5 anos do Jardim-de-Infância "Os Vivaços" em Faro (local onde realizei a minha Prática Pedagógica II).

É um aproveitamento da pasta de papel, as crianças modelam as formas que querem e fazem um buraco para deixar passar o fio de plástico.

De seguida, deixa-se secar de forma natural e depois as crianças pintam ao seu gosto.
No fim, as crianças compõem o colar de forma criativa, sendo estas a escolher a sequência de cores, formas, etc.
Nota: É possível deixar aqueles espaços vazio, dando um nó no fio.

Prendas para o Dia da Mãe (3 de Maio)

Ao navegar na internet, encontrei o blog FazendoArte e descobri esta sugestão para as crianças elaborarem a prenda para o Dia da Mãe.

Na minha opinião, poderiam utilizar tampas maiores (não apenas circulares, como quadradas, rectangulares) para que a criança tenha mais facilidade em desenhar na massa, e posteriormente ser capaz de recortar os elementos que desenhou.

Nota: o pincel permanente é aquela caneta permanente (utilizada para escrever em CD's). Podemos utilizar massa de modelar em vez da massa para biscuit.

domingo, 19 de abril de 2009

O meu olhar sobre o Movimento High-Scope

Existem aspectos do movimento High-Scope com os quais me identifico, muitos deles também se revêem na Abordagem por Projectos, tais como, a importância da observação.

“Não há acção educativa que possa ser mais adequada do que aquela que tenha a observação da criança como base para a planificação educativa. É que isso permite ao adulto programar e agir com base na tensão criativa entre uma perspectiva curricular teoricamente sustentada e um conhecimento real dos interesses, necessidades, competência e possibilidades da criança.” (Oliveira-Formosinho, J., 2007, pg.59).

Outro aspecto que realço é a tentativa de construir a autonomia colectiva da criança, isso revela-se em toda as componentes da estrutura curricular High-Scope, como na organização do espaço e do tempo e nas interacções existentes entre as crianças e entre crianças-adultos.


Referências bibliográficas:

Formosinho, J. (Org.), Spodeck, B., Brown, P., Lino, D. & Niza, S. (2007). Modelos Curriculares para a Educação de Infância. (3.ª Ed.). Porto: Porto Editora

sábado, 18 de abril de 2009

Livro "O Tesouro" de Manuel António Pina



Título: O tesouro
Autor: Manuel António Pina
Ilustradora: Evelina Oliveira
Editora: Campo das Letras




Clique aqui e descarregue a apresentação em PowerPoint com o livro "O Tesouro".


ATENÇÃO: A edição que disponibilizo aqui, é a 1.ª edição, de 1994, da Associação 25 de Abril e da APRIL. As ilustrações são diferentes, da autoria de Manuela Bacelar. As imagens acima correspondem ao livro editado pelo Campo das Letras.

O meu olhar sobre o Movimento da Escola Moderna (MEM)

O Movimento da Escola Moderna Portuguesa (MEM) está organizado por grupos de cooperação formativa constituídos por educadores e professores dos vários graus de ensino nos diferentes núcleos regionais. Cada núcleo regional organiza o Sábado Mensal que consiste na apresentação, descrição e reflexão de práticas pedagógicas. Este está aberto a todos os profissionais de educação.

Na minha opinião, é de louvar estas iniciativas de partilha e reflexão existentes entre os diversos profissionais de educação.

Do conhecimento que tenho acerca deste modelo curricular, destaco a importância que é atribuída à livre expressão do grupo de crianças e à utilização de mapas de registos que facilitam a planificação, gestão e avaliação da actividade pedagógica.

Um exemplo de um mapa de registos é o diário:


Não gostei

Gostei

Fizemos

Queremos fazer















Este tipo de mapas de registo pode ser adoptado numa sala de jardim- de-infância que não siga o MEM. Contudo, o educador deve definir com clareza os seus objectivos e se aquela prática se enquadra no contexto vivido pelo grupo.


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