quarta-feira, 3 de junho de 2009

A importância da Matemática na vida da criança

Gradualmente tem-se vindo a colocar mais ênfase ao desenvolvimento das capacidades básicas, no pré-escolar, incluindo a área da matemática.

Mesmo antes da criança iniciar o pré-escolar, já teve em contacto com algumas noções matemáticas. Umas mais que outras, mas todas já tiveram contacto com alguns conceitos matemáticos, e é a partir destes que o educador deverá ter em conta as suas actividades.

“A educação matemática tem um papel significativo e insubstituível, ao ajudar os alunos a tornarem-se indivíduos competentes, críticos e confiantes nas participações sociais que se relacionem com a matemática.” (Moreira, D. e Oliveira, I., 2003, pg.20)

Segundo as Orientações Curriculares (1997), a importância dada à matemática na vida da criança deve-se ao facto desta permitir:

- Uma estruturação do pensamento;

- Realizar funções na vida corrente;

- Aprendizagens futuras.

Caberá ao educador, a partir de situações do quotidiano, realizar actividades com as crianças, “ (…) internacionalizando momentos de consolidação e sistematização de noções matemáticas.” (Ministério da Educação, 1997, pg.73).

A área da Matemática é muito vasta, encontrando-se subdividida em várias áreas, sendo algumas delas:

- Classificação;

- O número;

- Padrões;

- Medidas;

-Formas;

-Cores;

-etc.

Referências bibliográficas:

Ministério da Educação (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Departamento de Educação Básica

Moreira, D. e Oliveira, I. (2003). Iniciação à Matemática no Jardim-de-Infância. Lisboa: Universidade Aberta

terça-feira, 2 de junho de 2009

Livro "Somos todos diferentes"


Sinopse: Felizmente somos todos diferentes, quer a nível físico, quer a nível emocional. Este livro-brinquedo promete encantar os mais novos, mostrando crianças diferentes e dos vários cantos do globo. No final, há uma surpresa – um espelho, para um exercício divertido de auto-descoberta, e também uma página onde cada criança pode registar as suas características especiais. Uma obra feita de ternura, à imagem do mundo infantil.

Retirado do site da Editorial Presença

Título: Somos todos diferentes
Autor: Emma Damon
Editora: Editorial Presença

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sonhos de crianças com profissões de adultos

No Dia da Criança, o Diário de Notícias (jornal diário) apresenta uma reportagem de uma conversa que teve com algumas crianças que desde tenra idade enfrentam desafios de gente crescida . Nesta reportagem, tentou-se saber como conciliam a sua infância com os trabalhos que realizam e o que gostavam de dizer aos adultos neste dia comemorativo.

Para ler a reportagem, aceda aos seguintes links:

Sonhos de crianças com profissões de adultos

Artigos Interessantes de Maio


Uma escola... uma sala de aula... interculturais

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A dramatização e o Dia da Criança


O Dia da Criança é já no próximo dia 1 de Junho (Segunda-feira) e como eu gostaria de o vivenciar com os meninos onde decorreu o meu estágio curricular no presente ano lectivo. Infelizmente, tal não é possível, visto que terei que me empenhar na realização no trabalho de pesquisa exploratória a entregar no final do ano lectivo.

Contudo, por momentos imaginei o que gostaria de fazer nesse dia e cheguei à conclusão que adoraria ser uma das personagens de uma peça de teatro em que as crianças eram os espectadores.
Esta era uma prática comum na instituição onde realizei o estágio, pois no início de cada projecto, as educadoras e as estagiárias t
ransformavam-se em diversas personagens e encantavam os mais pequenos com as dramatizações.

Um aspecto que se deverá ter em conta quando a criança tem o papel de espectador, é a capacidade de improviso que deveremos ter enquanto personagens, deveremos estimula-las “fortemente” e de forma diversificada para conseguirmos cativar a atenção das mesmas. “Apesar de não saber qual a resposta parece-me importante chamar a atenção para o modo como a criança recebe o espectáculo – como o chamado público popular, a regra do silêncio não existe para a criança. Ela participa, chora, ri, comenta, etc.” (Nóvoa, 1994, p.36)

Como disse Stanislavski, “representar para crianças é como representar para adultos, mas melhor.”

Não é que seja mais complicado tendo-as como espectadoras mas é necessário um maior cuidado, um “tratamento” especial, pois como sabemos a crianças é muito expontânea e quando não gosta de algo, quando não se encontra motivada, não há nada que a “prenda” à peça.


Acho que seria uma boa forma de comemorar este dia com aquele grupo, que demonstra muito interesse pelas dramatizações a que assistem e que inclusive gosta muito de as recontar ou até mesmo inventar as suas próprias histórias para depois realizar os seus teatros de fantoches.

Finalmente, um desabafo...

TENHO TANTAS SAUDADES!!!


quinta-feira, 28 de maio de 2009

A criança portadora de Trissomia 21 deve frequentar o ensino regular ou o ensino especial?




Uma das maiores preocupações dos pais das crianças portadoras de Trissomia 21 é a evolução do desenvolvimento cognitivo da crianças, por isso momentos como a entrada dos seus filhos na educação pré-escolar e/ou 1ºciclo são demasiado importantes e marcantes.

A entrada da criança no Jardim-de-Infância origina nos pais receios relacionados com a adaptação e protecção dos seus filhos.

Considero que o ingresso da criança no ensino pré-escolar regular é muito positivo, sobretudo quando a inclusão é bem feita, pois isto ajuda muito o desenvolvimento da criança, principalmente no que diz respeito a cognição, a linguagem, as habilidades motoras e a socialização.

Quando a criança entra no 1ºciclo surgem novas questões que sensibilizam pais e educadores.


Ensino regular ou ensino especial?


Se de um lado, a criança tem muito a ganhar em termos sócio-afetivos permanecendo no ensino regular, na maioria das vezes, estas escolas têm poucas alternativas para oferecer a estes alunos na apreensão dos conteúdos em sala de aula. Em contraste, as escolas especiais que, cada vez são mais escassas, colocam a criança em um ambiente muito protegido e algumas vezes segregador, no entanto, foca-se mais no seu aprendizado formal, usando as ferramentas adequadas para a sua aprendizagem. Então, por que lado optar?


Estas crianças, tais como as ditas "normais", são muito difenrentes entre si, tanto ao nível da personalidade, como ao nível dos interesses e habilidades.

Cabe aos pais escolherem uma escola que vá de encontro aos interesses e habilidades do seu filho.


O preconceito é algo que ainda está bem presente na sociedade portuguesa, e contínua a existir discriminação em relação à criança com NEE. As escolas regulares deveriam ser capazes de receber crianças com NEE sem restrições.


Mas será que todas elas estão prontas para receber um aluno "diferente"?


Considero que a criança deve estar numa escola em que se sinta segura e bem recebida, pois este ambiente de receptividade é fundamental para todos nós, principalmente naquilo que diz respeito à nossa aprendizagem. Devemos apostar na defesa de um ambiente escolar inclusivo, pois só isso levará a uma sociedade inclusiva.

A experiência de conviver com um amigo com síndrome de Down é riquissíma para qualquer criança, pois aprendem conceitos como, diversidade, solidariedade e respeito.

Deixem as vossas opiniões
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