segunda-feira, 29 de junho de 2009

Reuniões de Pais

Jogo para realizar antes que as crianças comecem a frequentar o jardim-de-infância:


“Histórias para recordar”

Todos, sentados nas cadeiras da sala, podem começar a recordar duas situações importantes das vossas vidas: o primeiro dia de aulas, na primeira escola, quando os vossos pais vos deixaram sós com a educadora ou a professora, e o vosso primeiro dia de trabalho. Certamente que a alguns dará muito trabalho essa “marcha atrás”.

Entregar folhas em branco para que os pais possam expressar as suas experiências de forma anónima. Quando todos tiverem expressado as vossas experiências pessoais, vão ouvir-se frases como: “senti vergonha”, “chorei durante todo o tempo”, “ a educadora nem me vi”, “fiquei feliz”, “a minha mãe estava mais triste que eu”, ou “a directora tinha uma cara …”, “os outros professores nem me falavam”, “tinha calor”, etc. Estas sensações e outras mais são as que as nossas crianças sentem no período de adaptação: medo perante o desconhecido, insegurança, angústia, prazer também, alegria ou entusiasmo.

Recordemos que é saudável que todas estas sensações se manifestem. As crianças, tal como nós há muito tempo, deverão “elaborar a separação”, para se sentirem cómodas, seguras e independentes. E que cada criança tem a sua forma de reagir ou de se adaptar e que é nosso dever respeitar cada uma das crianças.


Organizar e Gerir Reuniões de Pais
Como criar parcerias no jardim-de-infância
de Sylviane A. Rigolet
Editor: Porto Editora

Este livro aborda questões relacionadas com o modo de preparar pormenorizadamente reuniões com pais e encarregados de educação, a fim de poder geri-las de forma dinâmica e eficaz.

São analisadas - com profundidade e exemplificação suficientes para o leitor poder intervir directamente nos contextos educativos após a leitura - a organização, a gestão e a avaliação de uma reunião destinada aos encarregados de educação.

A preparação destes três momentos de qualquer reunião devidamente pensada é facilitada pelo uso de perguntas, pela descrição de estratégias de fácil aplicação e pela proposta de avaliação simples a efectuar ao fim de cada encontro.

Com exemplos práticos, são ainda apresentados outros tipos de estratégias capazes de tecer, manter e desenvolver parcerias com as famílias das crianças.

Fonte: Porto Editora


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Como tratar uma queimadura?

Para visualizar este e outros vídeos da Cruz Vermelha Portuguesa, basta aceder ao seguinte link:

http://videos.sapo.pt/cruzvermelha

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Avós e netos - Relação de amor


O Dia dos Avós comemora-se a 26 de Julho, porque esse é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

Sabemos que os avós significam muitas das vezes a continuidade das tradições e das memórias familiares e dos valores morais. Podemos considerá-los como figuras que complementam na perfeição os pais, quer no carinho, quer na educação.

Os avós demonstram uma maior paciência e uma maior disponibilidade para estar com os netos. Actualmente, as mães estão inseridas no mercado de trabalho, sendo os avós um apoio fundamental na educação da criança. No que se refere à educação da criança, é necessário ter alguns cuidados, muitas das vezes surgem conflitos entre pais e avós das crianças, porque os primeiros acusam os avós de estragarem os netos com os mimos que lhes prestam, enquanto que os avós acreditam que os netos deviam ser educados de outra forma.
É fundamental que existe bom senso de parte a parte e que exista um ambiente de respeito entre ambas as partes, para que nenhuma se sinta menosprezada. Nunca esquecendo que a palavra final deverá ser dos pais da criança. O mais adequado seria que ambas as partes definissem as regras fundamentais a seguir na educação das crianças.

Pode descarregar a seguinte investigação:


PRÁTICAS E SABERES DAS AVÓS NO
CUIDAR DAS CRIANÇAS
UMA ABORDAGEM INTERGERACIONAL E
INTERCULTURAL

Dissertação de Mestrado de Comunicação em Saúde
UNIVERSIDADE ABERTA
LISBOA
JANEIRO DE 2008

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O desenvolvimento da linguagem oral de uma criança com uma deficiência auditiva




No âmbito da disciplina Seminário: Diversidade e Diferenciação (4ºano), eu e as minhas colegas realizámos um trabalho, cujo objectivo principal era conhecer o desenvolvimento da linguagem oral de uma criança com deficiência auditiva.

É importante referir que escolhemos desenvolver o nosso estudo sobre esta temática porque nos deparámos, durante a prática pedagógica realizada em 2008/2009, com alguns casos de crianças com problemas ao nível da audição e, por consequência, com dificuldades no desenvolvimento da linguagem oral.

Para descarregar a apresentação do trabalho em PDF, clique aqui.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Sugestão de um questionário de adaptação do bebé à creche e da criança ao jardim-de-infância


Já a pensar no próximo ano lectivo, deixo-vos aqui sugestões de questionários que de certo facilitarão o processo de adaptação do bebé e/ou criança ao novos espaços, como a creche e o jardim-de-infância. Sabemos que o período de adaptação é variável e começa ainda antes da entrada da criança no novo espaço. Neste sentido, considero fundamental que o educador recorra a diversos instrumentos, como o questionário, a fim de promover e facilitar a adaptação das crianças.

Para descarregar o Questionário de Adaptação do Bebé à Creche (formato PDF), clique aqui.

Para descarregar o Questionário de Adaptação da Criança ao Jardim-de-Infância (formato PDF), clique aqui.

sábado, 20 de junho de 2009

Jogos na praia


Fazer castelos e pontes são brincadeiras possíveis mas o divertimento na praia pode ir muito para além disso.

Jogos para fazer em grupo de crianças ou entre pais e filhos:

  • Dança das toalhas
Uma espécie de jogo das cadeiras mas com toalhas. Estender as toalhas no chão, sempre menos uma em relação ao número de jogadores. Outro jogador fica de fora a tomar conta do rádio e a parar a música de repente, enquanto os outros dançam à volta das toalhas. O que não conseguir atirar-se para uma toalha no momento em que a música pára, troca com o "disc-joker".

  • Rápido ou lento?
Com este jogo as crianças aprenderão que os sólidos e os líquidos caem a diferentes velocidades. Podem utilizar-se pequenos baldes, enchendo um de água, outro de areia, um terceiro de algas. Depois é só virar cada um ao contrário e observar qual fica vazio mais depressa. A areia, por exemplo, pode inclusive ficar presa.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Cuidados a ter com o sol



Entrevista a educadora de infância sobre os cuidados a ter com o sol nas visitas à praia com as crianças



Vídeo "Cuidados com o sol" - Jardim da Celeste

terça-feira, 16 de junho de 2009

Maus Tratos na Infância

Deixo-vos aqui um documento em PDF sobre Maus Tratos Infantis que construi, com base numa acção de formação que assisti: "Crianças e Jovens em Risco: Identificar e Encaminhar"

Assim como este vídeo da RTP, que faz notícia das repercussões que os maus tratos na infância podem causar numa pessoa.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Padrões

O que devemos saber sobre os padrões?

  • As crianças aprendem a conhecer relações e a estabelecer ligações, generalizações e previsões acerca do mundo que as rodeia;
  • O estudo de padrões, o seu conhecimento e previsões são cruciais na resolução de problemas;
  • É uma forma estimulante e motivadora de aprender matemática;
  • Desenvolve o raciocínio lógico.

No Jardim de Infância, as crianças deverão focalizar em regularidades e repetição no movimento, cor, som, posição e quantidade. É necessário que elas sejam envolvidas no reconhecimento, extensão, transferência e criação de padrões.

Algumas actividades de padrões

"Nós fazemos padrões com o corpo"

As crianças devem estar sentadas ou em pé à volta de um círculo de maneira a que possam observar o padrão à medida que ele emerge.

Começa-se com um padrão simples como "levanta - senta, levanta - senta". É importante que se expresse verbalmente a acção, durante a execução da mesma. A criança irá começando a identificar o padrão presente e posteriormente, poderá realizar a extensão do mesmo.

É fundamental que o educador questione as crianças, como por exemplo, "Que pensas que vem a seguir? Porquê?"

Quando considerar pertinente, aumente o número de acções.

Padrões com objectos de desperdício

Apresenta-se ao grupo, um padrão repetitivo (ex:1 palhinha verde;1palhinha azul; 1 palhinha verde; 1 palhinha azul)

A criança colocará a palhinha seguinte. neste caso, o critério é a cor.

Apresenta-se ao grupo, um padrão não repetitivo (ex: 1 palhinha verde; 2 palhinhas verdes; 3 palhinhas verdes). A criança continuará o padrão. O critério é a quantidade (número).

Translaçoes com as palhinhas e tampas de garrafas

O educador constrói um padrão e regista-o colocando o número de objectos ou a cor(palhinhas) nele existentes. De seguida, a criança remove os objectos, deixando apenas os números ou as cores que a educadora registou. Agora, ela própria irá criar, com outros objectos (tampas de garrafas), um padrão que respeite o padrão registado.

Após estas actividades em grande grupo, devemos deixar cada criança de forma individual, explorar os objectos, de forma a criar os seus padrões.

sábado, 6 de junho de 2009

Carta das Crianças dirigida aos adultos

Porque o Dia Mundial da Criança deve ser vivido todos os dias, aqui vos deixo este texto que tive o prazer de ler na Biblioteca Municipal de Silves (Algarve).

Sei que o texto é muito extenso, mas acreditem vale a pena lê-lo na integra.


Queremos agradecer-te por nos recordares no dia mundial da criança. Mas hoje queremos mais. Queremos que nos recordes em todos os outros dias, queremos agradecer-te, particularmente, por nos recordares entre amigos e compreenderes as nossas necessidades. Lembra-te que nos prometeste que não nos recordarias apenas nesse dia. Lembra-te que nos prometeste que não nos recordarias apenas com promessas vagas e tranquilizantes para ti e para nós. Queremos aproveitar também para te dizer que não deves só ficar comovido com a realidade da guerra, da fome, da injustiça e de outras carências que nos afectam. Não queremos que fiques só comovido, queremos e exigimos que prepares para nós um mundo muito melhor, um mundo sadio onde não haja guerras nem fome, onde todos tenham direito a uma escola capaz de fazer de nós os futuros homens e mulheres. Onde nunca nos seja recusado o amor, a ternura e a compreensão que as nossas maldades inocentes acabam por merecer. Não queremos que passes tanto tempo a desejar coisas que poderias ter se não passasses tanto tempo a desejá-las. Se não podes realizar grandes coisas, podes pelo menos fazer pequenas coisas com grandeza. E sobretudo educa-nos pelo exemplo! Não derrames apenas as tuas lágrimas quando ouves falar de todos os nossos amigos famintos, que sofrem neste mundo. Exigimos que promovas a distribuição equilibrada das riquezas que vais acumulando. Exigimos que saibas que ninguém é demasiado grande para fazer trabalhos pequenos, é talvez demasiado pequeno para fazer grandes trabalhos. Exigimos que te indignes perante todas injustiças que fazem contra nós, mas não deves só gritar: trabalha pela justiça! Quando re pedirem para dizeres o que pensas disto ou daquilo, antes de responderes pensa em nós. Ainda não produzimos aquilo que comemos, nem damos muito valor ao sacríficio que fazes para nos dares algum conforto; mas temos dois braços fortes que te apertam quando regressas a casa cansado do trabalho. Temos uns olhos lindos e muito abertos que te olham e te ajudam a prolongar os teus horizontes e refrescar as tuas ideias. Não nos abandones! Como nós já precisaste de segurança, de amor, de paz e de alegria para projectares o teu futuro. Não nos negues as coisas, sempre com o pretexto falso de que ainda não chegou o tempo. É sempre preciso amor para compreenderes o que difere de ti. Não te tornes demasiado amargo só porque somos brincalhões. Aprende a pagar o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa. Tens que ter muita coragem: porque a coragem significa um forte desejo de viver que toma a forma de disposição para morrer. Não ignores que crescemos aos teus olhos e que não dás por isso, como queres adiar o que se torna urgente? Lembra-te que uma ave deve voar, mesmo que o céu esteja cheio de abutres. Somos agora traquinas, não te esqueças que também já foste como nós. Não temos culpa do teu insucesso, não temos culpa do amargo da tua vida, nem dessas maldades todas que fizeram contra ti, e de que este mundo está cheio. Queriamos ver-te contente e brincalhão como nós. Corrige-nos quando errarmos, não nos exijas que sejamos perfeitos. Queridos adultos aqui deixamos, renovada a certeza de sermos cada vez mais a força da tua fraqueza, a esperança no teu desespero, a luz nas tuas sombras.

Luís Santa

quinta-feira, 4 de junho de 2009

As consequências do divórcio para a criança


No âmbito da disciplina “Psicologia da Educação” do 2º ano da Licenciatura, eu e as minhas colegas de grupo considerámos fundamental realizar um trabalho sobre as consequências do divórcio na criança, visto que, segundo as estatísticas do nosso país existe um elevado número de divórcios, sendo por isso, frequente depararmo-nos com esta situação.
Com este trabalho pretendemos então que, este nos ajude no nosso papel enquanto educadores de infância.


Estrutura do trabalho:

  • A evolução das famílias
  • Ambiente familiar vivido antes do divórcio
  • As várias reacções do divórcio por parte das crianças segundo o seu estádio de desenvolvimento
  • A perspectiva da criança quanto ao divórcio
  • Estratégias para ajudar a criança a lidar com o divórcio
  • Vários tipos de custódia
  • Quem deve ficar com a custódia?
  • Desvantagens da monoparentalidade
  • Recomposição familiar
  • A importância da manifestação da dor da criança através dos desenhos
Para descarregar a apresentação do trabalho em formato PDF, clique aqui.


Referências bibliográficas:

Berger, M., (1998). A criança e o sofrimento da separação. Lisboa: Climepsi Editores.

Cloutier, R.; Filion, L.; Timmermans, H. (2006). Quando os pais se separam…Para melhor com a crise e ajudar a criança. Lisboa: Climepsi Editores.

Costa, M. (1994). Divórcio, monoparentalidade e recasamento: intervenção psicológica em transições familiares. Lisboa: Asa.

Delgado, P. (1996). Divórcio e separação em Portugal: análise social e demográfica século XX. Lisboa.:Editoral Estampa.

Gameiro, J. (1998). Os meus, os teus e os nossos: novas formas de família. Lisboa: Terramar.

Liberman, R. (1987). A criança e o divórcio. Editora Rés.


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